Sociologia Online
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Áreas de estudo da sociologia
Os sociólogos estudam uma variedade muito grande de assuntos. Para ter uma ideia geral sobre esses assuntos, visite o sítio do Comitê de pesquisa da Associação Internacional de Sociologia. Segue uma pequena lista de áreas e tópicos de estudo na Sociologia.
* Demografia social
* Microssociologia
* Sociologia ambiental
* Sociologia da administração
* Sociologia da arte
* Sociologia do conhecimento
* A Sociologia da ciência
* Sociologia da cultura
* Sociologia econômica
*O Desenvolvimento econômico
*A Sociologia das organizações
*Sociologia da educação
*Sociologia das emoções
*Sociologia das histórias em quadrinhos
*Sociologia industrial
*Sociologia jurídica
*Sociologia funcionalista
*Sociologia médica
*Sociologia do esporte
*Sociologia política
*Sociologia das relações de gênero
*Sociologia da religião
*Sociologia rural
*Sociologia do trabalho
*Sociologia urbana
*Sociologia da violência e da criminalidade
*Sociologia da linguagem
*Leituras em sociologia
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sociologia política
Sociologia política é o ramo da sociologia que reflete sobre o poder, o Estado e o dever político. É o estudo das bases sociais da política. A Sociologia ajuda a entender a politica em si. Esta deriva do grego politheia.
Foi instituída pelo francês Auguste Comte e desenvolvida posteriormente por outros autores como Emile Durkheim e Karl Marx, entre outros. Obras de pensadores como Thomas Moore, John Locke, Thomas Hobbes e Montesquieu contribuíram para seu desenvolvimento.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
sociologia no Brasil
A Sociologia sempre teve como um dos objetos de estudos o conflito entre as classes sociais. Na América Latina, por exemplo, a Sociologia do início do século XX sofreu intensas influências das teorias marxistas, na medida em que suas preocupações passaram a ser o subdesenvolvimento dos países latinos.
No Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, estudiosos se debruçaram em busca do entendimento da formação da sociedade brasileira, analisando temas como abolição da escravatura, êxodos e estudos sobre índios e negros. Dentre os autores mais significativos, temos: Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil-1936), Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala-1933) e Caio Prado Júnior (Formação do Brasil Contemporâneo-1942)
Nas décadas seguintes, a Sociologia praticada no Brasil voltou-se aos estudos de temas relacionados às classes trabalhadoras, tais como salários e jornadas de trabalho, e também comunidades rurais. Na década de 1960 a Sociologia passou a se preocupar com o processo da industrialização do país, nas questões de reforma agrária e movimentos sociais na cidade e no campo; a partir de 1964 o trabalho dos sociólogos se voltou para os problemas socioeconômicos e políticos brasileiros, originados pela tensão de se viver num regime militar (ou ditadura militar, que no Brasil foi de 1964 a 1985), nesse período a Sociologia foi banida do ensino secundarista.
Na década de 1980 a Sociologia finalmente voltou a ser disciplina no ensino médio, sendo facultativa sua presença na grade curricular. Também ocorreu nesse período a profissionalização da Sociologia no Brasil. Além da preocupação com a economia, política e mudanças sociais apropriadas com a instalação da nova república (1985), os sociólogos diversificarsm os horizontes e ampliaram seus leques de estudos, voltaram-se para o estudo da mulher, do trabalhador rural e outros assuntos culminantes.
Em 2009, a Sociologia tornou-se disciplina obrigatória na grade curricular dos alunos do ensino médio no Brasil. A oportunidade da aproximação do aluno com a Sociologia, como um campo do saber, tem por objetivo a desnaturalização das concepções ou explicações dos fenômenos sociais. Em outras palavras e sem perder de vista a importância da História, é considerar que as coisas nem sempre foram do jeito que são. É perceber que há mudanças profundas ao longo da história, fruto de decisões de homens.
O sociólogo pode atuar nas áreas de ensino, pesquisa e planejamento, além de dar consultoria e assessoria a ONGs, empresas privadas e públicas, partidos políticos e associações profissionais, entre outras entidades.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Sociologia na escola, como funciona ?
Depende de cada escola. O ensino da Sociologia não precisa ser interativo nem exigir debates em sala, por exemplo. Ele pode trabalhar conceitos, como em uma aula de História. Pode ainda trazer esses conceitos para o presente, exemplificando com o próprio cotidiano dos alunos. Tudo vai depender do professor e claro, da maturidade dos alunos em sala.
Para o professor Roberto Ravena Vicente, do colégio Ítaca, achar que a aula de Sociologia deve ser mais dialogada do que as outras é um engano muito comum. "Acontece que, diferentemente de outras áreas, nós trabalhamos com temas que os alunos já têm opiniões e ideias prévias. Daí a opção de muitos professores em valorizar as ideias como forma de motivar os alunos e incentivar sua participação. O desafio, nesse caso, é não ficar no senso comum", diz.
Não é preciso florear ou usar artifícios para que os estudantes entendam a matéria. Claro que há um enfrentamento dos textos, que são complexos, mas os alunos dão conta, avisa Roberto. "Principalmente quando percebem a relação direta com a sociedade em que vivem", conta.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Porque ?
Por que as pessoas pensam e agem de forma tão diferente umas das outras? Por que algumas têm muito dinheiro, enquanto outras dormem nas ruas? Por que o que parece certo para uma é totalmente errado para outra? Toda criança já questionou algo do tipo para os pais. É comum os pequenos terem dúvidas sobre a sociedade em que vivem. Pois a Sociologia tem o objetivo de responder essas questões e ensinar o funcionamento das interações pessoais. (…)
- Desenvolve o senso crítico em relação à sociedade e a autocrítica; – Instiga o jovem a questionar informações, pois desperta a curiosidade; – Mostra o que é espaço público e o que é privado; – Possibilita a compreensão de como funcionam os grupos e a dinâmica de inclusão e exclusão; – Ensina a respeitar o diferente, a aceitar culturas e realidades distintas; – Afasta o estudante do senso comum, capacitando-o a formar ideias de qualidade sobre o mundo e sobre a própria vida.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
sociologia no futebol
O futebol, como se sabe, é um fenômeno que passou a ser “de massa” com a urbanização e a industrialização do mundo, à medida que o “proletariado” multiplicava nas cidades e acentuava o próprio desenvolvimento delas.
O sociólogo britânico e especialista no esporte Richard Giulianotti, no livro “Sociologia do futebol – Dimensões históricas e socioculturais’, lançado em 2002, pela editora Nova Alexandria, procura explicar os motivos pelos quais o futebol é capaz de atrair pessoas de todas as “tribos”. Para isso, o autor faz um estudo sobre o esporte e o apresenta como um dos fenômenos sociais e culturais mais importantes de nossa época.
Richard Giulianotti é pesquisador e conferencista da Universidade de Aberdeen. Antes de se dedicar ao estudo da relação da sociedade com o esporte em Sociologia do futebol, o autor já havia trabalhado em obras como “Entrando no Campo: “Novas Perspectivas no Futebol Mundial”, “Futebol, Violência e Identidade Social” e “Jogos sem Fronteiras: Futebol, Identidade e Modernidade”.
A análise sociológica desenvolvida pelo autor demonstra que o futebol fornece uma espécie de mapa cultural, uma representação metafórica, que permite compreender melhor a importância deste esporte para cada sociedade. Richard deixa claro que a “centralidade” cultural dessa modalidade tem uma importância simbólica e política na sociedade porque contribui na organização de ações sociais e filosóficas.
Giulianotti divide a história do futebol em três períodos que funcionam como indicadores das características e mudanças culturais, sociais e econômicas que ocorreram: período tradicional, período moderno e período pós-moderno. O primeiro corresponde à consolidação e difusão internacional até a primeira Guerra Mundial. O segundo relata uma época que vai desde a década de 20 até o final dos anos 80, momento em que os jogadores se profissionalizaram e o futebol passou a ser um negócio rentável. Finalmente, o terceiro aborda os anos 90, quando o esporte se tornou um fenômeno globalizado pela mídia.
Nesse contexto, ele decodifica a influência mútua entre as táticas e os heróis. Com uma visão para os cenários latino-americanos e africanos, o sociólogo procura relatar as características das manifestações universais, ou seja, a paixão pelo futebol em vários continentes. O pesquisador discute também a atitude dos torcedores e a violência no futebol no mundo, mas enfoca especificamente o Reino Unido.
Richard atribui o comportamento violento dos torcedores da Europa aos grupos sociais amplamente não afetados pelo processo civilizador: os hooligans. De acordo com o autor, o hooliganismo britânico nas décadas de 60 e 70 demonstrava uma violência desordenada. Já na década de 80, os mesmos quando resolveram usar roupas caras e de grifes adotaram um estilo “descolado”. No entanto, o hooliganism, em seu sentido contemporâneo, não se refere aos ataques e desordem, mas à gênese social das diferentes subculturas da torcida e seu engajamento na violência constante e coletiva entre torcedores e times rivais, diz o sociólogo.
Para ele, as medidas de segurança e prevenção em alguns estádios só foram possíveis porque a modernização foi paralela ao aumento da exploração comercial associada à imagem dos times.
Porém, o pesquisador não deixa de debater a falta de segurança nos campos de alguns países. Para o especialista, a violência nesses países é resultado das ações impetuosas da polícia. Uma espécie de crime organizado, que cobra imposto em nome da proteção, diz o autor.
Além disso, o livro analisa a situação atual dos jogadores profissionais e como eles se transformam em estrelas internacionais. Em vários tópicos, Giulianotti reflete sobre a corrupção dentro dos clubes e a importância da ligação entre vigor financeiro e o equilíbrio competitivo dos times. O sociólogo compara o futebol como negócio e os jogadores como produtos de “merchandising”.
No mais, Sociologia do Futebol vale por apresentar diversas perspectivas históricas que buscam explicar as origens desse esporte que se tornou o mais globalizado
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Profissão: sociólogo
Da mesma maneira que as Ciências Médicas/ Medicina e as Ciências Jurídicas/ Direito, também as Ciências Sociais/ Sociologia/ Sociologia e Política se dividem em campos de estudos especializados. Assim, o sociólogo (bacharel em Ciências Sociais/ Sociologia/ Sociologia e Política) ao se formar pode se autodenominar profissionalmente sociólogo ou antropólogo ou cientista político - dentre outras denominações, conforme a área de estudo em que tenha dado ênfase ou se especializado. É o mesmo que ocorre com o médico, que depois de formado pode se autodenominar médico, anestesista, pediatra, ginecologista, geriatra, dentre outras especializações profissionais; ou com o advogado, que ao se formar também pode se autodenominar conforme sua principal área de atuação, como o caso dos criminalistas, constitucionalistas, processualistas e outras especialidades do Direito. Todavia, essas denominações profissionais não substituem a profissão em si, de modo que todo criminalista tem de ser advogado, todo pediatra tem de ser médico e todo cientista político e antropólogo tem de ser sociólogo, como descreve a lei que regulamenta cada uma dessas profissões.
É importante destacar que, apesar de na graduação de Sociologia existirem as possibilidades de ênfase em Geografia, Economia e outras disciplinas de formações profissionais distintas, não é facultado ao sociólogo, ao se formar ou mesmo ao se especializar, denominar-se economista ou geógrafo ou qualquer outra profissão que é legalmente regulamentada e exige a formação em outro bacharelado, mesmo que haja competências legais em comum e uma grande ênfase em tal disciplina no curso.
Esse caso se restringe a profissões regulamentadas por lei, e não é um caso específico da área de humanas, pois um médico, por mais que tenha dado ênfase em disciplinas farmacêuticas na graduação e tenha realizado mestrado e doutorado em Farmácia, jamais poderá exercer a profissão de farmacêutico, porque a lei que regulamenta a profissão exige bacharelado em Farmácia, assim como a lei que regulamenta a Sociologia exige o bacharelado em Ciências Sociais/ Sociologia/ Sociologia e Política.
Sociologia » A nomenclatura da graduação em Sociologia é bem similar à da Medicina. Ambos os cursos no diploma podem estar definidos como bacharelado pela disciplina (Sociologia e Medicina) ou pela concepção de ciências (Ciências Sociais e Ciências Médicas), não havendo real distinção entre essas denominações. O tradicional curso de Direito, por exemplo, também tem várias definições, como bacharelado em Direito, Ciências Jurídicas e, em alguns países, até em Legislação e Ciências Forenses, o que, todavia, não altera a profissão.
Disciplinas Científicas
Uma das questões atuais da Sociologia é a definição de disciplinas afins, principalmente na seleção para as pós-graduações em Sociologia (Antropologia, Ciência Política, Relações Internacionais e Sociologia/ Ciências Sociais), que costumam considerar como disciplinas afins qualquer graduação na área de humanas - até mesmo as não científicas.
As disciplinas afins à Sociologia devem ser determinadas de acordo com a observância de ao menos um dos dois pontos a seguir: 1) o caráter metodológico científico da disciplina, que tem que se mostrar no mínimo similar ao sociológico; 2) o reconhecimento legal da profissão, que deve possuir áreas de competências específi- cas em comum. Note-se que a disciplina que cumprir esses dois quesitos apresenta maior afinidade com a Sociologia, sendo que este deveria ser um critério de desempate a ser considerado em seleções de pós-graduação em Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política, Relações Internacionais e Sociologia /Ciências Sociais) e na escolha de profissionais de outras áreas para realizar trabalhos na área de Sociologia ou em conjunto com sociólogos.
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